Era uma mocinha muito bonitinha, mas tinha um problema: era esquecida. Esquecia de apagar as luzes, de pagar a conta de água, de guardar os livros, da comida no fogo e do leite no micro, do celular em algum lugar, do nome de filmes, do ritmo de músicas, da chave de casa pelo lado de dentro, de onde havia estacionado o carro no shopping, do cartão do banco, das reuniões semanais da empresa, dos aniversários de amigos, de tirar as lentes à noite, das consultas com o dentista, de tomar a pílula, de visitar seu irmão, que é alérgica a tomate, de pôr o despertador para despertar, de anotar na agenda os compromissos, de pagar a diarista, de retornar as ligações, das provas da faculdade, de comprar velas, de beber moderadamente, de ler o jornal, de onde pusera os óculos, canetas e cd’s... Enfim, ela se esquecia de tudo, e não era proposital seu esquecimento, apenas fora uma única vez; quando ela “se esquecera” do noivo no altar da igreja, e aproveitou sua fama de esquecida, para tirar proveito da situação.
Hahahahahaha
ResponderExcluirLembrei de mim...
Esquecida...
Bjinhu
Acho que conheço alguém assim, mas esqueci o nome dela...hehehehehehehehehe.
ResponderExcluirBjo!