sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Malditas Senhas

Não vou começar esse texto dizendo que poucas coisas me incomodam, mas sim que dentre as tantas coisas que me incomodam, uma delas consegue me deixar ainda mais furioso: senhas. Não quero dar dica alguma para nenhum ladrão de senhas bancárias, mas minhas senhas costumam ser iguais. Digo, tenho diversas palavras/códigos/números que uso como senhas para diversos acessos, e para muitos acessos elas são iguais. Já faço isso para facilitar minha curta memória, mas mesmo assim, não adianta: quem disse que eu não me esqueço delas? É passar um tempo e eu já não me recordo se a senha daquele site de relacionamentos é “x” ou “y”, do MSN é “z” ou “t”, ou do banco é “p” ou “s”. E lá vou eu, tentando todas as possibilidades existentes, criadas e esquecidas por mim. Bufando de raiva, mais tentando é claro. E tento, tento e tento, e às vezes, não dá em nada. E eu lá bufando como um touro epilético. Esse foi o caso da minha senha do Orkut, que eu tentei tudo o que eu conseguia lembrar, e somente após um mês de milongas, é que me lembrei da bendita. Até então só acessava em alguns instantes no meu serviço, pois lá meu computador bonzinho fez questão de armazená-la, e no rápido momento em que digitava a primeira letra do login – sim, meu esquecimento é entre senhas, não logins – tudo acontecia. Sem falar que existem outros tipos odiáveis de senhas: as que espirram, (sim elas “espirram” pois é passar o prazo definido e atttccchhhimmm, elas espirraram e vão pro além) e as de três tentativas e tu se fode. Tu vai lá com toda a pose e tenta uma, errou e se preocupa, tenta a segunda, se apavora e arregala os olhos, tenta a terceira, errou, se fudeu, e grita: Nãoooo acredito que bloqueie meu cartão de novoooooo!


Depois da maldição das senhas que nos cercam, somente nos tornarmos escravos de alienígenas deve ser pior...

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