Não vou começar esse texto dizendo que poucas coisas me incomodam, mas sim que dentre as tantas coisas que me incomodam, uma delas consegue me deixar ainda mais furioso: senhas. Não quero dar dica alguma para nenhum ladrão de senhas bancárias, mas minhas senhas costumam ser iguais. Digo, tenho diversas palavras/códigos/números que uso como senhas para diversos acessos, e para muitos acessos elas são iguais. Já faço isso para facilitar minha curta memória, mas mesmo assim, não adianta: quem disse que eu não me esqueço delas? É passar um tempo e eu já não me recordo se a senha daquele site de relacionamentos é “x” ou “y”, do MSN é “z” ou “t”, ou do banco é “p” ou “s”. E lá vou eu, tentando todas as possibilidades existentes, criadas e esquecidas por mim. Bufando de raiva, mais tentando é claro. E tento, tento e tento, e às vezes, não dá em nada. E eu lá bufando como um touro epilético. Esse foi o caso da minha senha do Orkut, que eu tentei tudo o que eu conseguia lembrar, e somente após um mês de milongas, é que me lembrei da bendita. Até então só acessava em alguns instantes no meu serviço, pois lá meu computador bonzinho fez questão de armazená-la, e no rápido momento em que digitava a primeira letra do login – sim, meu esquecimento é entre senhas, não logins – tudo acontecia. Sem falar que existem outros tipos odiáveis de senhas: as que espirram, (sim elas “espirram” pois é passar o prazo definido e atttccchhhimmm, elas espirraram e vão pro além) e as de três tentativas e tu se fode. Tu vai lá com toda a pose e tenta uma, errou e se preocupa, tenta a segunda, se apavora e arregala os olhos, tenta a terceira, errou, se fudeu, e grita: Nãoooo acredito que bloqueie meu cartão de novoooooo!
Depois da maldição das senhas que nos cercam, somente nos tornarmos escravos de alienígenas deve ser pior...
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